segunda-feira, junho 15, 2009

a yoga e o silêncio

É horrível engrossar as fileiras da banalidade - e hoje é trivial ouvir alguém dizer que pratica yoga - mas confesso que isto mudou muita coisa em mim. Sinto uma falta imensa quando não posso ir a aula mesmo que a perca pela melhor causa do mundo, e não sinto falta apenas do exercício, do derrame de endorfinas, ou de estar com meu professor, ou ainda do reconforto da ducha que me faz seguir mais relaxada para o restante da jornada. Sinto falta, sobretudo, dos silêncios que sinto - e são tantos que preciso do plural. Porque é um silêncio profundo que me faz, um silêncio acolhedor, de uma mente que se esvazia, de ouvir nítido o pulsar do coração e da respiração. Tudo vibra em mim naquele silêncio do qual parece que sou feita. Não é um silêncio da ausência de sons, é um silêncio que vem de dentro. E é bem envolta neste silêncio que me escuto melhor.

3 comentários:

Adelino disse...

Denise, lendo a sua crônica, confesso que fiquei com vontade de praticar Yoga (ióga ou iôga?) tal o modo sereno e estimulante como a descreveu e os resultados dela.
Um beijo. Feliz quarta-feira.

Denise S. disse...

Faça, Adelino! Tenho certeza que vc vai gostar.

Anônimo disse...

Adoro esses silencios! Aliás, já vi que sou uma mulher silenciosa! :)Bjs!