segunda-feira, dezembro 14, 2009

drama italiano


Não precisa muito esforço para perceber que o italiano é o ser mais  hiperbólico de todos os latinos. Tudo nele é exagerado: o amor de mãe e filho, as brigas entre os irmãos, o comer, o gostar.  Aliás, não se gosta ou se desgosta de alguém ou alguma coisa, se ama ou se odeia, e no limite de cada vértice.  Lembro muito bem da minha vó filha de italianos que declarava "ter paixão" ou "ter horror" no lugar de simplesmente dizer "gosto" ou "não gosto". A minha sogra nem pergunto mais se vai bem, e sim se está melhorzinha de saúde.  Nunca está, e desfia um rosário de reclamações com riqueza de detalhes sobre os tratamentos a que se submete.  É curioso pensar que um canastrão como o fotografado tem apoio popular; porém, em se tratando de um político italiano, calculo deva ter tanto apoio quanto rejeição.  Coitado!  Desmanchou até o penteado.

foto capturada na Internet

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