quarta-feira, setembro 30, 2009

nada como dantes no quartel de abrantes

Num seminário, saio de uma porta e dou de cara com um afro-descentente de terno preto, a quem pergunto se saberia informar se no hotel há um restaurante. Diz que não sabia, mas "que deveria haver". Mais tarde, depois do almoço, percebo que não era um segurança do hotel, mas um participante do tal seminário jurídico, provavelmente um advogado. No Arpoador, diante de um bebê simpático que não parava de me sorrir, pergunto ao senhor que empurrava seu carrinho se era seu neto aquele baby tão sorridente, ao que me responde ser seu filho, com especial ênfase na palavra filho. Na minha rua, a maior casa do trecho em que moro pertence a uma criatura que só anda de chinelos. A cachorra dos meus pais, uma fox paulistinha, raça super rústica que em geral vive uns quinze anos, morreu de um câncer fulminante em menos de uma semana com oito anos de idade. O meu viveu treze e era a criatura mais frágil do planeta, de tão doente. Sei não, mas estou me sentindo algo deslocada ultimamente. É estranho não receber um manual de instruções novo para a vida a cada quinze dias.

2 comentários:

Roberta disse...

Querida,

Esse manual,qd o fizer,por favor me mande um com preço dobrado!!! E nao se esqueça de me chamar pra noite de autógrafos!!

Faz bastante tempo,antes de viajarmos,eu e minha mae fomos buscar os travelers cheques num bco localizado na Av Atlântica.
Pois bem,ao la' chegarmos deparamos com as portas fechadas.
O segurança ao lado da porta nada nos disse,entao:
"Que horas abre?" Perguntamos.
"nao sei.." respondeu continuando a ler seu jornalzinho.
"Mas eles estão na hora do almoço?" insistimos. ""Acho que sim..." respondeu..
Eu e minha mae já' estávamos "por aqui" de tanta displicência e dissemos:
"Oh moço..o senhor trabalha ai e nao sabe informar nada!??.."
E ele entao esclareceu as coisas:
"nao trabalho aqui nao..so' estou aqui na porta..."

O melhor dessa estoria foram as gargalhadas que nos duas demos e que ate' hj damos ao lembrar disso!!!

Uma pena que,com o tempo-idade-experiencia,a gente acabe com a espontaneidade e nos privando de conhecermos melhor alguém ou alguma situação...ou dando boas gargalhadas pro resto da vida!!

..ainda prefiro a segunda hipótese!! ahahah

por falar em "gargalhadas", precisamos nos encontrar Dedezinha!

Denise S. disse...

Rob, também prefiro a segunda hipótese!
Precidamos nos ver mesmo, é incrível cmo esse ano voou e a gente não se viu...
bjtos