Se é verdade que o ano passa rápido, é também verdade que o fim de ano custa muito a passar. Dentre os vários eventos e almoços e confraternizações e coquetéis a que fui - e não é apenas porque devo, mas também porque quero, mas de toda forma devo - conto uns vinte, sem exagero. Aquelas pessoas que pouco te viram o ano todo (e porquê?) , os que aniversariam em dezembro e que, por isso mesmo, fazem questão de sua comemoração particular (compreensível), e todas as pendências que o trabalho não pode deixar virarem o ano (é quase uma verdade universal este fato) clamam por sua presença e ação. Além do mais, há muita coisa para lembrar - os cartões (ainda mando alguns pelo correio), os presentes (os de última hora, os piores), os e-mails, os telefonemas... Fazer o quê? Me parece aquele fim de festa em que fica todo mundo esperando o sinal que levará meia dúzia final de sobreviventes de si mesmos a irem embora, com a sutil diferença de, na virada do ano, não ser preciso sinal algum para nada - o ano novo virá de toda forma. Pois venha logo, 2010!
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