Não precisa muito esforço para perceber que o italiano é o ser mais hiperbólico de todos os latinos. Tudo nele é exagerado: o amor de mãe e filho, as brigas entre os irmãos, o comer, o gostar. Aliás, não se gosta ou se desgosta de alguém ou alguma coisa, se ama ou se odeia, e no limite de cada vértice. Lembro muito bem da minha vó filha de italianos que declarava "ter paixão" ou "ter horror" no lugar de simplesmente dizer "gosto" ou "não gosto". A minha sogra nem pergunto mais se vai bem, e sim se está melhorzinha de saúde. Nunca está, e desfia um rosário de reclamações com riqueza de detalhes sobre os tratamentos a que se submete. É curioso pensar que um canastrão como o fotografado tem apoio popular; porém, em se tratando de um político italiano, calculo deva ter tanto apoio quanto rejeição. Coitado! Desmanchou até o penteado.
foto capturada na Internet
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