Número intrigante, esse 13. Foram 13 anos no poder o partido que atende pelo número 13, cuja credibilidade, que já vinha abalada, foi praticamente sepultada pela ação do juiz federal titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, o qual foi considerado a 13ª pessoa mais influente no mundo. Para completar, hoje, considerado o primeiro dia útil após o afastamento da presidente - que, ao que tudo indica, não voltará ao cargo - é sexta-feira 13. Intrigante, esse impeachment, completamente diferente do anterior, em que a honestidade do presidente era o ponto central da questão. Agora não é o caso e, na prática, dadas as circunstâncias, acredito que seja a verdadeira instituição do parlamentarismo no Brasil. Intrigante, esse parlamentarismo instituído desta forma, sobretudo considerando que num passado nem tão remoto foi rejeitado pela população no plebiscito - a ideia de ter um governante eleito por voto direto foi sonho acalentado durante anos pelo povo e ninguém queria abrir mão dessa prerrogativa. Sem sofismas, o que se viu, de fato, foi a verdadeira queda do gabinete, com robespierres vociferando e bradando em alto e bom som que, à parte a polêmica das pedaladas fiscais, o conjunto da obra justificava tudo. Intrigante, esse novo ministério, o qual conta com investigados na operação comandada pela 13ª pessoa mais influente do mundo, titular da 13ª vara federal de Curitiba, que ajudou a defenestrar o partido de inscrição número 13 e que governou por 13 anos.
Nessa sexta-feira, 13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima, acho que vou fazer uma fézinha. Ando precisando sentir esperança.
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