Gire o mundo o quanto girar, passe o tempo o quanto passar, mudem os costumem, e duas pessoas que se amam querem ficar juntas e celebrar esse amor diante daqueles que conhecem. É assim desde sempre e nada está a indicar que o casamento vai sumir do mapa dos costumes. Verdade seja dita: não há festa mais alegre e romântica do que uma festa de casamento (eu amo festas de casamento e sempre recomendo aos noivos que festejem mesmo). Os urubus de plantão que apressaram a miséria existencial de Charles e Diana não saberiam que estavam a prestar um serviço ao resto da monarquia europeia. Fala-se na inglesa, mas o fato e que há muitas monarquias ainda vivas pela Europa, igualmente glamourosas. A variante, ao que parece, é que há menos maledicentes à sua volta. Digo isso porque a dèbacle daquele célebre casal e a exposição pública das tentativas de terem algum alento amoroso fora do casamento legitimaram os herdeiros de outras coroas europeias a se casarem com quem estivessem verdadeiramente apaixonados. Assim fez o príncipe da Espanha quando questionado sobre sua namorada jornalista, divorciada e neta de um taxista. A mesma coisa o da Dinamarca (acho que de lá, mas não estou bem certa), ao se casar com uma mãe solteira e ex-adicta em drogas. E também o da Holanda, que escolheu para sua mulher uma argentina filha de um suposto colaborador da ditadura, que sequer convidado para o casamento foi. Esse fato, que poderia ser o máximo da saia justa, rendeu uma tocante cena que assisti na TV: a noiva, ao entrar sozinha na majestosa igreja, linda de morrer, provocou o marejar dos olhos do noivo ao vê-la ali só, com tanta galhardia. Emocionou-se sem pudor algum. E recentemente a herdeira da coroa sueca, que se casou com seu ex-personal trainer, e ainda o de Monaco, que está noivo de uma plebeia. É aquela coisa: podem até mudar os costumes - e herdeiros da monarquia que se casam em peso com plebeus é prova disso - mas o casamento ainda é o triunfo do amor romântico. Vida longa aos... apaixonados!
foto capturada no google imagens
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2 comentários:
Mesmo que o casamento não seja sempre uma honesta representação desta beleza, é sempre lindo o amor.
Casamento pode dar certo ou não. Quando o Wilsão se separa Marinalva ninguém fica sabendo...mas se o príncipe das couves se separa da princesa das quentinhas, aí é notícia e folhetim pra todo o lado.
João Carlos, uma coisa é certa: viva o amor!
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