você assim tão paroxítono
tão pleno de palavras insólitas:
cornucópia, cúpida, híbrida,
cândida, cálida, lânguida,
vívido, cântico, sânscrito,
lépido, líquido, lírico.
você tão quântico e fálico,
eu cômica e súplica
você tão mediúnico,
eu mixórdia
você tão harmônico,
eu bobamente estúpida.
você tão tudo
eu
(...)
quase nada
5 comentários:
Denise,
num outro momento poético seu alguém replicou: no que será que ela estava pensando? E imediatamente compreendi a resposta que intuia mas sem alcançar: impossível desvendar a alma do poeta porque é ele(a) quem desvenda a nossa.
Mais uma vez voce alcançou isso.
Muito bonito e terno.
Parabéns
Denise, foi pura coincidência, mas escolhi o mesmo modelo de blog.
Sempre passei por aqui, porém, sentindo-me "intimidado" diante de postagens tão bonitos eu evitava deixar comentários.
Um abraço do seu leitor
Adelino
Adelino, deixa de história! A casa é sua...
que escrito! muito show. Mas vc querida é que seria o tudo o resto de nós não é nada
Mais um verso invejável. Muito bom!!!! Mesmo!!!
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