na praça em que há um chafariz incrível
na esquina em que se ergue uma palmeira inóspita
ao lado do Edifício Argentina
perto daquela igreja gótica
em frente ao sinal onde a louca esbraveja intrépida
ali, no lugar em que eu estacionava o carro
tudo isso só pra te perguntar
(se é que ainda não deu pra perceber):
quando é que a gente se vê?
11 comentários:
Ainda para o careca? :-)
(Não ligue não, por favor: sou assim, cheio de xistes. E sério, digo: seja lá sobre o que for, ficou bonito, como soi ser).
De jeito nenhum, Frederico... Não é para ninguém, apenas me ocorreu.
Sempre maltracei uns poeminhas e nem sempre têm destinatários certos. No mais das vezes são, apenas, fruto da minha imaginação.
Pois ficou ótimo! pouco sei rimar e menos poemar... mas gostei da louca esbravejando intrépida, junto à palmeira inóspita da igreja gótica... Ou uma louca gótica, na porta de uma igreja inóspita, próxima à palmeira incrível... Ou ainda a igreja que não se vê e que tem (mas ninguém percebe) um chafariz inóspito... (lembrei de "Construção").
olha eu aqui outra vez. revigorado. adorei o poema, baby. bjs...
Gostei muito do poema!!! Mesmo!
Espero que seja logo :-)
mandou muito bem. Mas o que tem a ver careca com a estória???? rs
Ricardo, o careca a que se referiu o Frederico é o jornalista que não quis me conhecer.
outras coisa: o lugar existe de fato e é a Praia de Botafogo, na altura da Fundação Getúlio Vargas. Está tudo lá - o chafariz, a palmeira, o Ed. Argentina, a igreja e a louca.
Parada no sinal,imaginei esse poeminha.
Oi, Denise,
a isso eu chamo de um recado como convém.Falar nisso, ele veio?
Sempre belos os seus "escritos".
Beijos
fernando cals
Denise, lendo seu poema eu pude ver o lugar do chafariz, da palmeira, da igreja e do estacionamento. Passo sempre por ali e agora sempre que passar vou lembrar dos seus versos e me questionar se a palmeira é mesmo inóspita. Me parece insólita.
Ainda não vi a louca, mas certamente verei.
Adoro o que você escreve. Você não anda nada quieta no seu canto. Está sempre ocupadíssima.
Beijos, Paula
Obrigada, Paula, vc é um doce de pessoa. Sempre foi.
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